ATIVIDADE 1
2.1 Educação? Educações: aprender com o índio.
2.2 O fax do Nirso.
2.3 A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo).
2.4 Uma pescaria inesquecível.
2.5 A Folha Amassada.
2.6 A Lição dos Gansos.
2.7 Assembleia na Carpintaria.
2.8 Colheres de Cabo Comprido.
2.9 Faça parte dos 5%.
2.10 O Homem e o Mundo.
2.11 Professores Reflexivos.
2.12 Um Sonho Impossível?
2.13Pipocas da Vida.
3. CONCLUSÃO.
1. Reflexões sobre os treze textos
1.1 Educação? Educações: aprender com o índio
“Educar não é ensinar respostas, educar é ensinar a pensar.”
Rubem Alves
A aprendizagem não deve ser um processo derivado de um único local determinado, com um único responsável por passa-la e principalmente, formatada a partir de um único modelo. As diferentes vivências e situações em contextos sociais e culturais diversos são favoráveis para a construção de uma educação que forme pessoas com maior criticidade e que contribuam para a formação de uma sociedade mais justa e igualitária.
Tivessem, homens e índios, construído um novo processo de aprendizagem onde ambos ensinassem e aprendessem, certamente criariam a possibilidade para a produção de um ensino melhor, mais participativo e principalmente mais representativo.
1.2 O fax do Nirso
Cabem a este texto dois focos de reflexão. O primeiro no que diz respeito a posição profissional de Nirso e seus superiores. O gerente, a quem somente interessa a imagem da empresa, pensa em talvez demitir ou chamar a atenção do vendedor, o qual possui uma linguagem informal que não condiz com o nível dos demais funcionários. De outro lado, temos o diretor, a quem somente interessam os lucros, deixando de lado a suposta má impressão que a linguagem informal irá passar. É obvio que empresas querem bons resultados nas vendas, sempre. Afinal o bem estar de uma empresa vem do lucro de suas vendas. Em empresas comprometidas com suas marcas, a equipe de vendas é cada vez mais selecionada com base em seus conhecimentos acadêmicos e que apresentem profundo conhecimento técnico do produto e das necessidades do cliente. Nessas empresas não existem lugares para vendedores com o perfil do Nirso, o que nos leva a uma outra reflexão: quando nos é permitido usar a linguagem informal?
Há situações em que nos é permitido usar a linguagem informal tanto na fala quanto na escrita. A situação comunicativa em que nos encontramos é o que determinará a melhor forma de nos comunicarmos. Por isso é importante que como futuros educadores, saibamos que usar as variações linguísticas e uma linguagem informal em sala de aula não só é permitido como deve ser incentivado afim de conseguir uma maior participação dos alunos, mas também que o aluno deve ter acesso e conhecimento da variedade padrão ou norma culta, para que esteja preparado em situações em que esta seja exigida.
1.3 A história de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo)
“Cada um lê com os olhos que tem.
E interpreta a partir de onde os pés pisam.
Todo ponto de vista é a vista de um ponto.”
Leonardo Boff
A verdade é o que se apresenta pela construção do narrador de determinado fato. Ensinar a um aluno a analisar todas as narrativas de todos os pontos de vista possíveis é formar cidadãos críticos e capazes de absorver uma informação e transformá-la em conhecimento a partir de sua própria análise, quebrando assim um ciclo de reprodução e manutenção das classes dominantes. A missão da educação é a transformação de pessoas para que vivam em mundo melhor e um educador só poderá ser totalmente pleno em tal propósito se ao adentrar a sala de aula despir-se de todas as suas ideias pré-concebidas.
1.4 Uma pescaria inesquecível
A ética é inata ao ser humano e deve ser aprendida afim de se criar uma natureza moral sobre sua natureza instintiva. A conduta ética é uma função dos pais, mas quando esses não se apresentam ou não possuem tais princípios e convicções é função da escola, da igreja, de ambientes culturais e de lazer formar a conduta ética de uma pessoa.
As atuações da criança devem ser balizadas com a colocação de limites adequados e o que se transmite para tal não surge de um discurso verbal, mas de uma conduta. A criança que recebe limites aprende a desenvolver a inteligência e o respeito pelo outro e pela natureza que o cerca, tornando-se mais tarde um novo modelo para as gerações seguintes.
1.5 A Folha Amassada
Lidar com frustação, controlar impulsos, regular as emoções, adiar a satisfação e a necessidade, fazem parte do desenvolvimento emocional do qual todos nós passamos. Para que a criança aprenda soluções inteligentes e aceitáveis para obter o que ela deseja e não deixar de pleitear seu intento, deve-se manter aberto o diálogo. Não se trata aqui de se ensinar a criança a sempre ser “boazinha”, trata-se de ensiná-la que os limites de seu próprio espaço terminam ao começar o espaço do outro. O educador deve repassar da melhor forma possível o respeito e empatia ao outro.
1.6 A Lição dos Gansos
O trabalho em equipe quando realizado de forma harmônica é mais eficiente se todos fazem revezamento das tarefas pesadas e dividem a liderança. Quando os componentes de uma equipe seguem em uma direção comum pode-se atingir o objetivo mais fácil e rapidamente. Devemos e podemos aprender com os gansos. Em um ambiente escolar, se trabalharmos com sensibilidade e sabedoria todos “voam” para alcançar os seus objetivos. Num ambiente conturbado por “ventanias” e adversidades é necessário que haja a sabedoria das aves que voando em bando e revezando as tarefas pesadas e a liderança conseguem atingir o sucesso.
1.7 Assembleia na Carpintaria
“Ao atentar somente o ordinário,
perde-se o extraordinário.”
(anônimo)
Ao focarmos somente naquilo que uma pessoa ou aluno, não consegue realizar, deixamos de lado o mais relevante que a importância daquilo que se sabe realizar plenamente. Um peixe nunca será bom em escalar uma árvore, assim como um pássaro nunca será o melhor em nadar. Toda atividade requer uma estrutura envolvida, uma vez que não se constrói nada sozinho, isolado, sem ajuda e aprendizado.
1.8 Colheres de Cabo Comprido
Trabalhando em equipe de forma coordenada é possível realizar muito mesmo diante das adversidades. Estando dispostos a conviver em condições que não são ideais e estando realmente comprometidos com um bem comum, conseguimos contornar os obstáculos a nós impostos. O educador deve ser conciliador e em busca de um intuito trabalhar em equipe em busca do êxito almejado.
1.9 Faça parte dos 5%
“No que diz respeito ao empenho, ao compromisso,
ao esforço, a dedicação, não existe meio termo:
ou você faz bem feito ou não faz.”
Ayrton Senna
Certamente, um educador inesquecível faz parte desses 5% por cento, e por certo que numa classe em que ele trabalhe não haverá somente 5% que se sobressairão. A inspiração de uma pessoa dedicada estimula todos a seu redor, sejam alunos ou colegas de trabalho. Estimular um aluno a sempre dar o melhor de si é tarefa árdua e encontra muitos obstáculos, mas tudo que é feito com esmero gera frutos. É necessária a paciência e o compromisso para que se faça a diferença.
1.10 O Homem e o Mundo
Por vezes, alguma adversidade pode parecer intransponível e insuperável, a nossos olhos, porém para os olhos de outrem, que observa tal problemática de outro ponto de vista a solução pode tomar um novo caminho e se apresentar de forma simples e natural.
Ao educador em sala de aula, cabe a missão de ensinar a resolução de conflitos em que haja a participação de todos.
1.11 Professores Reflexivos
Quando um educador traz em si o hábito de refletir sobre sua própria educação incluindo a sua formação cotidiana, adquirida com leituras, pesquisas, cursos de extensão, estará formando uma base, um alicerce que irá carregar por toda sua vida e que constituirá determinantemente o diferencial para sua boa atuação enquanto professor reflexivo.
Esse educador é capaz de multiplicar esse conhecimento no ambiente escolar e criar fatores que gerem mudanças e determinem evolução. Assim o aluno é levado a ver nesse ambiente a oportunidade de crescer e aprender, pois o educador que é reflexivo é capaz de despertar nos alunos a curiosidade.
1.11 Professores Reflexivos
Quando um educador traz em si o hábito de refletir sobre sua própria educação incluindo a sua formação cotidiana, adquirida com leituras, pesquisas, cursos de extensão, estará formando uma base, um alicerce que irá carregar por toda sua vida e que constituirá determinantemente o diferencial para sua boa atuação enquanto professor reflexivo.
Esse educador é capaz de multiplicar esse conhecimento no ambiente escolar e criar fatores que gerem mudanças e determinem evolução. Assim o aluno é levado a ver nesse ambiente a oportunidade de crescer e aprender, pois o educador que é reflexivo é capaz de despertar nos alunos a curiosidade.
1.12 Um sonho impossível
“Ensinar não é transferir conhecimentos,
mas criar possibilidades para sua produção
ou sua construção.
Quem ensina aprende ao ensinar e
quem aprende ensina ao aprender.”
Paulo Freire
É fácil culpar o aluno e sua condição social pela evasão escolar, mas será que não estamos falando de uma escola com um único modelo de educação? A escola deve ser um local onde o aluno sinta-se bem, que seja aguardada a sua presença, que tenha participação nas decisões, que tenha pertencimento. É fácil? Definitivamente não.
Há necessidade de conhecer a comunidade da qual esses alunos fazem parte, há necessidade de conhecer a família desses alunos, a escola terá que repensar como está inserida nessa comunidade e como contribui para que esse lugar seja melhor. Exemplos não faltam, existem muitas escolas que superaram as adversidades e conquistaram a comunidade em que estão inseridas.
O que falta então? Educadores e gestores que voem como gansos, que alimentem a boca de outrem com suas colheres de cabos longos, que façam parte dos 5%, que sejam reflexivos, que enxerguem o mundo com outros olhos e vejam nos martelos, serrotes e lixas o extraordinário.
1.13 Pipocas da vida
“SE VOCE ME CONHECE BASEADO
NO QUE EU ERA UM ANO ATRAS,
VOCE NAO ME CONHECE MAIS.
MINHA EVOLUCÃO É CONSTANTE,
PERMITA-ME APRESENTAR NOVAMENTE.”
(anônimo)
Um educador deve estar em constante evolução, trazer em si a satisfação de formar e mudar, não só a si mesmo, como também seus alunos e o ambiente a seu redor.
O educador não é mais aquele que contém a informação, mas aquele que transforma, que conduz a construção do conhecimento, aquele que habilita seus alunos a serem críticos e a ter autonomia.
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