sexta-feira, 30 de junho de 2017

Atividades de Laboratório - Embriologia - Laboratório II

Roteiro de Aula em Laboratório 
Disciplina: Embriologia 
Professora: Adriana Cristina da Silva 
Aula: Aparelho Reprodutor Feminino 

Material necessário: 
microscópio; 
lâminas; 
ovário; 
útero.

 Observações a serem realizadas: 
Aparelho reprodutor feminino. 
Lâmina 1: ovário Duas regiões características: medular e cortical. A região medular apresenta numerosos vasos sanguíneos e tecido conjuntivo frouxo. A região cortical apresenta os folículos primordiais em crescimento e maduros. 
Lâmina 2: útero Parede endometrial com epitélio de revestimento e tecido conjuntivo frouxo

Relatório:
Aparelho Reprodutor Feminino

Descrição dos procedimentos
            Foram tomadas todas as medidas de segurança para permanência em laboratório: Lavar as mãos na entrada e saída do laboratório; Usar jaleco de mangas longas fechado, luvas e sapatos fechados;  Nunca fumar, comer, beber, brincar no laboratório; Começar as práticas somente depois de devidamente equipado; Nunca improvisar; Somente permitir entradas de pessoas no ambiente laboratorial que sejam necessárias a realização da prática; Ter informações prévias sobre os aparatos e equipamentos; Leitura prévia da FISPQ para começar a manusear substâncias.
            Para a análise das microestruturas anatômicas dos tecidos sob microscopia óptica é necessária a confecção de lâminas histológicas. Nessa observação forma utilizadas lâminas preparadas anteriormente de histologia utilizando a técnica HE (Hematoxilina-Eosina). Através dessa técnica, podemos diferenciar porções basófilas e acidófilas do tecido estudado. A hematoxilina é basófila, ou seja, tem afinidade por substâncias básicas. Sendo assim, ela costuma corar o núcleo e o Retículo Endoplasmático Rugoso, locais onde há grande quantidade de proteínas (básicas pelo seu grupamento amina). A eosina é acidófila, tendo afinidade pelo citoplasma, fibras colágenas e outras substâncias ácidas das células.

Material utilizado:
•          Preparações definitivas de ovário e útero usando o método HE;
•          Microscópio Óptico.

Metodologia:
•          Colocou-se a preparação definitiva de ovário na platina do microscópio posicionando a lâmina, que já está curada pela técnica de hematoxilina-eosina;
•          Observou-se em primeiro lugar com a objetiva de 4x e em seguida observou-se com as objetivas de  10x e de 40x, aproximando essa imagem através do botão macrométrico e focalizando com o botão micrométrico ;
•          Identificou-se os diferentes tipos de folículos e o corpo amarelo; útero,

Conclusão:
     Em conclusão, esta atividade correu como esperado, ou seja, conseguiu-se identificar as diferentes estruturas.


Aparelho Reprodutor Feminino

Conhecimentos adquiridos

Material: Ovário
Método: HE

Observação com aumento total de 40x: Com este aumento é possível observar-se os diversos tipos de folículos ovarianos na região cortical e a região medular com tecido conjuntivo e vários vasos sanguíneos. Nos vasos sanguíneos são observadas as hemácias. Na região cortical, o epitélio cúbico simples e o que reveste e a falsa albugínea é o tecido conjuntivo frouxo logo abaixo do mesmo.

No ovário identificamos duas porções distintas: a medula do ovário, que é constituída por tecido conjuntivo frouxo, rico em vasos sangüíneos, célula hilares (intersticiais), e a córtex do ovário, rica em folículos ovarianos, corpo lúteo e células intersticiais. Na região cortical predominam os folículos ovarianos, os quais são formados por ovócitos envolvidos por células epiteliais (células foliculares ou da granulosa). A superfície do ovário é revestida por um epitélio (de origem celomática) que varia do tipo pavimentoso ao cilíndrico simples (denominado impropriamente de epitélio germinativo). Logo abaixo deste epitélio há uma camada de tecido conjuntivo denso, a túnica albugínea. O estroma do ovário, entre as estruturas medulares e corticais, possui algumas células fusiformes, denominadas de células intersticiais ou de Leydig. Estas últimas respondem aos estímulos das gonadotrofinas e produzem hormônios sexuais, principalmente androgênios. A hiperplasia destas células pode ser vista em afecções ovarianas relacionadas ao hiperandrogenismo (hirsutismo), como na síndrome dos ovários policísticos. Na região cortical, dependendo da fase e da idade, podem-se identificar: foliculos ovarianos, corpo lúteo e corpos albicantes.
Com o início da puberdade, pode-se identificar o aparecimento de outros tipos de folículos ovarianos: primários, secundários e maduros.
O corpo lúteo é uma estrutura temporária formada pelas células granulosas ou foliculares (grânulo-luteínicas) e da teca interna (teco-luteínicas) que secretam progestagênios e estrogênios. Estes hormônios estimulam o crescimento e a atividade secretória do endométrio (camada interna do útero), essencial à preparação deste tecido para a implantação do embrião em desenvolvimento.
Quando ocorre a degeneração do corpo lúteo (luteólise), forma-se no local um tecido hialino amorfo, denominado de corpo albicante.

Material: Útero
Método: HE

Observação com aumento total de 40x: Neste campo microscópico e neste aumento podemos observar a luz do útero e suas três camadas: mucosa ou endométrio com glândulas endometriais, miométrio que é a camada muscular e o perimétrio que é a serosa a camada mais externa. Da luz para fora: endométrio, muscular e serosa.
Os preparados mostram um corte longitudinal da parede do útero onde é possível identificar o endométrio e parte do miométrio com várias direções de fibras musculares lisas. 






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