Roteiro de Aula em Laboratório
Disciplina: Embriologia
Professora: Adriana Cristina da Silva
Aula: Aparelho Reprodutor Masculino
Material necessário:
microscópio;
lâminas;
testículo;
epidídimo;
Observações a serem realizadas: E
mbriologia:
O estudo da embriologia parte do princípio da formação inicial dos gametas, por isso falaremos inicialmente da formação dos gametas pelo processo de gametogênese. Aparelho reprodutor masculino e espermatogênese: Início no testículo que formará a estrutura de espermatozoide a partir da espermatogônia, necessitando de amadurecimento e de divisão celular finalizada no epidídimo, que nutrirá essa estrutura até o momento da ejaculação.
Lâmina 1: testículo É possível distinguir as células Sertoli que são piramidais e suas bases aderem à lâmina basal dos túbulos seminíferos. Também é possível observar dentro do túbulo as espermatogônias, espermatócitos primários, espermátides e espermatozoides. Fora dos túbulos, no tecido intersticial, é possível reconhecer as células de Leydig.
Lâmina 2: epidídimo Ducto altamente enrolado. Os espermatozoides são facilmente transportados dos túbulos seminíferos para os epidídimos. Formado por um epitélio colunar pseudoestratificado (células da parede do epidídimo), cuja superfície é coberta por estereocílios).
Relatório:
Laboratório 1
Aparelho Reprodutor Masculino
Descrição dos procedimentos
Foram tomadas todas as medidas de segurança para permanência em laboratório: Lavar as mãos na entrada e saída do laboratório; Usar jaleco de mangas longas fechado, luvas e sapatos fechados; Nunca fumar, comer, beber, brincar no laboratório; Começar as práticas somente depois de devidamente equipado; Nunca improvisar; Somente permitir entradas de pessoas no ambiente laboratorial que sejam necessárias a realização da prática; Ter informações prévias sobre os aparatos e equipamentos; Leitura prévia da FISPQ para começar a manusear substâncias.
Para a análise das microestruturas anatômicas dos tecidos sob microscopia óptica é necessária a confecção de lâminas histológicas. Nessa observação forma utilizadas lâminas preparadas anteriormente de histologia utilizando a técnica HE (Hematoxilina-Eosina). Através dessa técnica, podemos diferenciar porções basófilas e acidófilas do tecido estudado. A hematoxilina é basófila, ou seja, tem afinidade por substâncias básicas. Sendo assim, ela costuma corar o núcleo e o Retículo Endoplasmático Rugoso, locais onde há grande quantidade de proteínas (básicas pelo seu grupamento amina). A eosina é acidófila, tendo afinidade pelo citoplasma, fibras colágenas e outras substâncias ácidas das células.
Material utilizado:
· Preparações definitivas de testículo usando o método HE;
· Microscópio Óptico.
Metodologia:
· Colocou-se a preparação definitiva de testículo na platina do microscópio posicionando a lâmina, que já está curada pela técnica de hematoxilina-eosina;
· Observou-se em primeiro lugar com a objetiva de 4x e em seguida observou-se com as objetivas de 10x e de 40x, aproximando essa imagem através do botão macrométrico e focalizando com o botão micrométrico ;
· Identificou-se os vários estádios de formação das células germinativas até à fase espermatozoide, assim como as células de Leydig e as células de Sertoli.
Conclusão:
Em conclusão, esta atividade correu como esperado, ou seja, conseguiu-se identificar as diferentes estruturas.
Aparelho Reprodutor Masculino
Conhecimentos adquiridos
Material: Testículo Maduro
Método: HE
Observação com aumento total de 40x: Neste aumento são observados os túbulos seminíferos (local de produção dos espermatozoides) em corte transversal, podendo aparecer circulares ou alongados. Entre os túbulos seminíferos aparece o tecido conjuntivo frouxo.
A espermatogénese, é o processo de formação de espermatozoides maduros. Este processo inicia-se na puberdade e prolonga-se por toda a vida do homem. A espermatogénese divide-se em quatro fases: multiplicação, crescimento, maturação e diferenciação (ou espermiogénese). Este processo dá-se da periferia do túbulo seminífero para o lúmen do túbulo seminífero (centro).
O testículo é revestido por um tecido do tipo epitelial que chama o tecido epitelial de revestimento porém germinativo onde as células primeiras os gametas iniciais do sexo masculino são produzidos. Esse tipo de tecido fica na região superior a essa estrutura, a primeira linha avermelhada que nós observada revestindo essa estrutura é a estrutura do tecido epitelial germinativo, ou seja no tecido de revestimento desse aparelho. O tecido epitelial de revestimento também é denominado em embriologia como túnica albugínea.
Função é organizar e revestir essa estrutura é uma túnica que vai promover essa organização. Internamente tem-se a presença de glândulas e células mergulhadas e tem-se epitélio automaticamente abaixo existem essas células importantes mergulhados no tecido do tipo conjuntivo frouxo então observa-se a presença de estruturas celulares altamente complexas com a presença de bastante DNA que já irão ser organizadas para formar aqui os espermatozoides mas internamente nós percebemos a presença de uns canais esbranquiçados e finos que são chamados de tubulos seminíferos.
A túnica albugínea corada também por hematoxilina-eosina apresenta a coloração mais rósea, então a gente tem a eosina trabalhando diretamente, por ser tecido e tendo menos quantidade de DNA cora em avermelhado.
Material: Epidídimo
Método: HE
Observação com aumento total de 100x. Neste campo microscópico é possível observar-se as secções do ducto epididimário.É possível notar-se o epitélio pseudoestratificado com estereocílios, e na luz os espermatozóides misturados às secreções.
No interior dos túbulos seminíferos encontram-se as células de Sertoli. Estas células dão suporte aos esmatozoides nos seus vários estados de formação a nível nutritivo. Entre os túbulos seminíferos situam-se as células de Leydig, responsáveis pela produção de testosterona.
Podemos identificar diferentes tipos de células. As células rodeadas a vermelho correspondem aos espermatócitos I pois são as maiores células que se encontram no interior do túbulo. As espermatogónias como são as células germinativas encontram-se junto à periferia do túbulo, exteriormente aos espermatócitos I, infelizmente não se conseguem identificar claramente a partir desta imagem. Seguem-se os espermatócitos II que se encontram logo na camada a seguir aos espermatócitos I. Os espermatídios encontram-se na camada a seguir aos espermatócitos II. E, finalmente, os espermatozoides, são os que se encontram rodeados a preto. Estes são fáceis de distinguir devido às suas caudas. Note-se que apenas é possível fazer estas associações sobre a localização destas células porque a espermatogénese dá-se da periferia para o lúmen. No interior destes túbulos também podemos encontrar espaços em branco. Estes espaços são na verdade as células de Sertoli.
Pode-se ver em vermelho as células de Leydig (rodeadas a preto), que se encontram entre os túbulos seminíferos. Na última imagem, pode-se encontrar também um círculo vermelho e uma zona mais cor de rosa entre os túbulos. O circulo vermelho corresponde a um vaso sanguíneo (rodeado a preto) e a restante zona às células de Leydig (rodeado a vermelho).
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